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sábado, 25 de dezembro de 2010

sistema de internet via cabos de eletricidade destruira as comunicações. dos radios amadores no brasil

PLC/BPL: Introdução



A ANATEL convocou a sociedade em setembro de 2008 para avaliar a Consulta Pública n.38 sobre a regulamentação do PLC, Power Line Communications (também chamado de BPL, Broadband over Power Line ouPLT Power Line Telecommunications). No início de abril de 2009, mesmo desconsiderando a maioria de posições contrárias à sua implementação, o Conselho Diretor da ANATEL cometeu o grave equívoco de previamente aprovar o PLC, tecnologia hoje questionada no judiciário brasileiro.



A principal motivação alegada pela agência é a promessa de oferecer internet de banda larga pela rede de energia elétrica. Assim, promover-se-ia a democratização no acesso a comunicação digital através da rede convencional idealmente presente em pontos onde não há acesso à internet, especialmente em áreas mais afastadas. Outra razão alegada é o smart grid.



Na prática a idéia do PLC não tem nada de novo, é considerado no Brasil há mais de dez anos e sempre tem enfrentado um desafio gravíssimo: a notória, importante e destrutiva geração de interferências no espectro de rádio (1).



As redes de energia elétrica na maior parte do paísnão foram concebidas para transmitir dados da maneira proposta, não atuam como a comunicação de cabos coaxiais ou fibras óticas. As fiações são vulneráveis, as redes são antigas, mal conservadas, apresentam grandes atenuadores de sinais e diferenças de impedância, sem dizer as conexões piratas.



Os fios de energia elétrica (inclusive em instalações caseiras) em um ambiente PLC se comportam como antenas, irradiando uma sujeira de rádio freqüência com enorme ocupação espectral. Resultado final: um sistema que representa atualmente, em termos conceituais de engenharia espectral, o que de mais retrógrado e poluidor pode ser encontrado como proposta de comunicação digital.



A figura 1 apresenta um diagrama de irradiação cujos lóbulos obtidos na rede convencional de energia elétrica quando em operação PLC demonstram que essa rede atua de fato como uma antena com ganho de 1,3 dBi em 5 MHz. A tendência é aumentar o ganho e a interferência com aumento de freqüência na mesma


Os defensores do PLC esquecem – ou omitem – as informações que os agentes dessa proposta são atores empresariais num modelo de negócio indireto, com a internet ainda oferecida pelos mesmos provedores privados, que a proposta digitalização demandará um custo ao consumidor sequer especificado, e que há outras alternativas espectrais e financeiras de comunicações digitais muito mais razoáveis e menos polêmicas. O smart grid também não é sinônimo de PLC em HF (3).



Como a tecnologia PLC inviabiliza o efetivo uso das freqüências por ela interferidas, se trata na prática de umaapropriação indireta não-onerosa pelas empresas do setor elétrico de imensas porções do espectro eletromagnético já em utilização por outros serviços de comunicações.



A proposta original contempla uso do PLC na imensa maioria do espectro entre 1,705 MHz e 50 MHz, ou seja, cobre parte das MF (Medium Frequencies), todo HF (High Frequencies) e parte do VHF (Very High Frequencies).

Como é de se imaginar, há um imenso volume de serviços prioritários, protegidos e de uso primário nestas faixas, inclusive mediante acordos internacionais no qual o Brasil é signatário na esfera da UIT (União Internacional de Telecomunicações) e CITEL (Comissão Interamericana de Telecomunicações).



Em outras palavras: as interferências PLC colocam em questão a manutenção e desenvolvimento em nosso país de 20 serviços de telecomunicações dispostos neste espectro, entre eles as comunicações da marinha, aeronáutica, rádio faróis de navegação aérea a marítima, exército, radiodifusão e seus serviços auxiliares, radioamadorismo, faixa do cidadão, sinais padrões da ITU, equipamentos de radiação restrita, babás eletrônicas, rádio táxi, telefones sem fio, radioastronomia, operação especial e demais serviços experimentais e científicos.



Deve-se ainda acrescentar as características únicas da propagação nestas faixas. Os sinais de rádio ali emitidos são influenciados pelas camadas mais altas da ionosfera, obtendo uma área de cobertura nacional e mesmo internacional com sistemas relativamente modestos e baixa potência.



Isso permite que uma estação de rádio atinja uma comunidade distante ou uma área enorme sem a necessidade de uma retransmissora, de um canal via satélite, e muito menos de uma conexão de internet via PLC.



O mapa 1 apresenta uma previsão computadorizada de propagação internacional para um sinal de rádio emitido de São Paulo na faixa dos 90 metros em período de baixa atividade solar durante o gray-line (HFProp).

A faixa alta de MF e o HF também oferecem aos pilotos de aviões que sobrevoem regiões onde a rede de VHF não alcança a comunicação direta com as autoridades aeronáuticas e com as centrais de rádio das empresas aeronáuticas em solo.



Habilita também que embarcações, mesmo milhares de quilômetros distantes de suas bases, navegando pelos oceanos ou atracados nos portos nacionais, se comuniquem diretamente pelo rádio, sem intermediários, obtendo inclusive cartas meteorológicas em HF do Brasil e exterior.



Tal perspectiva vale tanto para as comunicações civis como as militares e governamentais, em unidades fixas ou em movimento nos campos, rios, mares e cidades.



Essa característica fantástica tão bem aproveitada pelos serviços de rádio agrava opotencial de dispersão das interferências PLC/BPL em níveis, distâncias e áreas não avaliadas diante das condições específicas e sazonais de propagação no Brasil, incluindo a presença da Anomalia Magnética do Atlântico Sul.



David Summer, CEO da ARRL (American Radio Relay League), caracterizou conceitualmente muito bem a situação: “Há um óbvio paralelo entre poluição atmosférica e a poluição no espectro de rádio. Como a atmosfera, o espectro de rádio é um recurso natural precioso compartilhado por todos. Como a poluição, as ondas de rádio não respeitam fronteiras (...). Supostamenteas redes de energia elétrica não deveriam emitir energia RF. Se o fazem é porque há algo de muito errado (...). E a poluição eletromagnética também pode ser resultado de uma RF que está onde não deveria existir. Ela será emitida a partir do momento que qualquer condutor for induzido a isso, a menos que o condutor esteja protegido e balanceado. Portanto qual a razão de alguém deliberadamente colocar RF em um condutor que não é nem isolado e nem balanceado, se não há desejo de irradiar? (4)”



Willian Blair, do Instituto de Pesquisa em Energia Elétrica em Palo Alto, Califórnia, declarou na revista Scientific American: “Nós desenvolvemos um sistema eficiente para transmitir energia elétrica em 60 hertz. Mas se você utilizar as mesmas linhas para tentar colocar sinais de comunicações, isso será um desastre.


PLC/BPL: Filtros



Filtros que não Protegem Todo Espectro de Rádio



Atualmente a ANATEL tem adotado o argumento da indústria elétrica que osfiltros nos equipamentos de segunda geração PLC (com notchs dinâmicos) protegem o espectro de rádio, relativizando a esculhambação que o PLC/BPL provocará no espectro radioelétrico.



No entanto devemos perguntar: seriamtodas as faixas protegidas? A resposta énão. De acordo com a controversa Consulta Pública e conivência da ANATEL, apenas10,13% do espectro (4,894 MHz de banda) estão previstos com ruídos reduzidos, permitindo pesadas interferências e inutilizando mais de48 MHz de espectro já ocupados por outros serviços.



Das 14 faixas atribuídas a radiodifusão pública e gratuita,nenhuma será protegida pelas autoridades da ANATEL e ANEEL. Das 7 faixas destinadas a equipamentos de recepção e radiação restrita,nenhuma esteve incluída entre as “protegidas”. Das 12 faixas atribuídas a pesquisa especial, radioastronomia, operações especiais de identificação de satélites e auxílio a meteorologia,todas estariam a disposição do setor elétrico para emitir ruídos PLC (6).



A figura 4 apresenta em amarelo as faixas teoricamente protegidas e em vermelho as faixas a serem severamente interferias e ocupadas pelo PLC no Brasil, com as freqüências abaixo em MHz. É notória e a invasão espectral e privilégios concedidos para as empresas de distribuição de energia elétrica em detrimento dos demais usuários de rádio já alocados em MF, HF e VHF.

Como pode um serviço – que a princípio seria de comunicações restritas por cabo – ter permissão por parte de uma agência federal em causar uma interferência tão marcante de ampla faixa-passante a ponto de inviabilizar serviços públicos e gratuitos de uso primário e prioritário no espectro de rádio?



Mesmo com propalados filtros, as emissoras de radiodifusão terão graves problemas para manter seus serviços e atingir suas audiências como exercem hoje, pois seus segmentos estariam à mercê da poluição PLC.Os ouvintes de rádio perderão acesso a preciosas fontes de informações nacionais e internacionais disponibilizadas gratuitamente no espectro de Ondas Tropicais e Curtas.



Estudos e monitoramentos constantes dos testes realizados no exterior atestam a total inviabilidade do prosseguimento das comunicações de rádio nestas freqüências, tal o potencial destrutivo das interferências PLC.



Técnicos e professores ligados aos testes no Brasil já expuseram a gravidade das interferências PLC, um problema inerente ao sistema cuja resposta física, tecnológica e de redenão foi apresentada para todos os segmentos de rádio comunicação a serem prejudicados.



Sebastião Nascimento, da Brasil Telecom, chegou a declarar explicitamente na Computer World: “Não há como eliminar 100% das interferências”, enquanto o Prof. Cirano Ioshpe dimensionou o problema as interferências do PLC no Brasil como “enormes” (7) (8).



O gráfico 1 apresenta medidas de intensidade de campo x freqüência tomadas em um teste do PLC no Canadá. As interferências PLC são as linhas amarela e vermelha, atuando acima dos sinais convencionais de ondas médias, tropicais e curtas (linha azul), medidos quando o PLC foi desligado. É evidente a intromissão do PLC nas faixas de radiodifusão, comdispersão interferente para o espectro de Ondas Médias

Sérgio Neiva comentou acerca dos testes da CELG, já utilizando o PSD (Power Spectral Density) e Chipset DS2: “Os resultados experimentais obtidos fornecem indícios suficientes para identificarinterferência destrutiva nas portadoras de rádio do serviço de radiodifusão sonora em Amplitude Modulada, nas proximidades das linhas de tensão, que trafegam os sinais PLC (...). O receptor utilizado nos testes não conseguiu sintonizar nitidamente nenhuma emissora na faixa de freqüência de operação PLC, colocando em xeque a inteligibilidade do som, sendo que, em algumas circunstâncias,não foi possível escutar nenhuma emissora na faixa (...). Além do mais, a intensidade dos níveis de radiação não-intencionais, decorrente do funcionamento do PLC, ultrapassou os níveis de segurança estabelecidos pela ITU (11).”
Os filtros, atuando em parcelas do espectro de ajuste crítico, podem ainda provocar intermodulações e interferências em um espectro muito além do alegado para o uso PLC.



É o que considera Tim Willians, autor do livro “EMC for Product Designers” e do artigo“Porque a banda larga pelo PLC é ruim para a Compatibilidade Eletromagnética”: “Quando múltiplos sinais de rádio freqüências são aplicados em um sistema não linear – e as redes de energia elétrica com todos os equipamentos eletrônicos lá conectados certamente incluem não lineares – eles intermodulam para produzir freqüências que não estão presentes no espectro original emitido. Mesmo que o PLC confine suas interferências a certas partes do espectro e evitem outras,os efeitos de intermodulações criarão sinais interferentes dentro e além das supostas bandas protegidas (12).”
Os filtros, atuando em parcelas do espectro de ajuste crítico, podem ainda provocar intermodulações e interferências em um espectro muito além do alegado para o uso PLC.



É o que considera Tim Willians, autor do livro “EMC for Product Designers” e do artigo“Porque a banda larga pelo PLC é ruim para a Compatibilidade Eletromagnética”: “Quando múltiplos sinais de rádio freqüências são aplicados em um sistema não linear – e as redes de energia elétrica com todos os equipamentos eletrônicos lá conectados certamente incluem não lineares – eles intermodulam para produzir freqüências que não estão presentes no espectro original emitido. Mesmo que o PLC confine suas interferências a certas partes do espectro e evitem outras,os efeitos de intermodulações criarão sinais interferentes dentro e além das supostas bandas protegidas (12).”
Os filtros, atuando em parcelas do espectro de ajuste crítico, podem ainda provocar intermodulações e interferências em um espectro muito além do alegado para o uso PLC.



É o que considera Tim Willians, autor do livro “EMC for Product Designers” e do artigo“Porque a banda larga pelo PLC é ruim para a Compatibilidade Eletromagnética”: “Quando múltiplos sinais de rádio freqüências são aplicados em um sistema não linear – e as redes de energia elétrica com todos os equipamentos eletrônicos lá conectados certamente incluem não lineares – eles intermodulam para produzir freqüências que não estão presentes no espectro original emitido. Mesmo que o PLC confine suas interferências a certas partes do espectro e evitem outras,os efeitos de intermodulações criarão sinais interferentes dentro e além das supostas bandas protegidas (12).”

sábado, 18 de dezembro de 2010

COMO SURGIU O RADIOAMADORISMO

Uma das grandes contribuições dos radioamadores no desenvolvimento das comunicações foi haver provado de que as ondas curtas eram úteis para conseguir transmissões de rádio.
Pôr outro lado, o desenvolvimento atual da tecnologia também tem o invólucro do radioamadorismo.
O barateamento dos componentes eletrônicos, a fabricação de equipamentos industrializados a baixos custos e a incorporação de novas tecnologias, tem desenvolvido novos modos e formas de comunicação.
Tal é o caso das comunicações via satélites de radioamadores, modos digitais como o RTTY, o Packet Radio, a televisão de varredura lenta e varredura rápida são apenas alguns exemplos deste desenvolvimento e foi incorporado pêlos radioamadores.
Vale a pena mencionar que os primeiros satélites não oficiais lançados ao espaço foram desenhados e fabricados pêlos radioamadores.
No caso citado vem a serie OSCAR (Orbital Satélite Carrying Amateur Radio), o satélite orbital para o uso dos radioamadores.
No começo muitos radioamadores se formaram nesta disciplina, pelo simples interesse da escuta das transmissões longínquas, de emissoras que transmitem na denominada banda de onda curta e que tem em quase a totalidade dos países do mundo, as quais podem ser escutadas com receptores bastante simples do tipo industrializado.
Estas pessoas, que podem destinar horas de seu tempo escutando emissoras de outros países e tratando de identificar estes países não são radioamadores e sim denominados radio-escutas.
Pôr ultimo, e não menos importante o interesse pelo radioamadorismo não tem limitações de idade, sexo, raça, religião, político, ocupação profissional, ou nível social.
Pode-se apontar entre os radioamadores, pessoas de qualquer profissão e classe social, desde Reis e pessoas do governo ate empregados rurais ou trabalhadores comuns.
Estabelece-se assim através da comunicação amizades duráveis que podem durar a vida toda.
Os radioamadores são uma grande família, uma fraternidade universal.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ondas estacionárias

Suponhamos que um homem cause em uma das extremidades de uma corda, uma sucessão de ondas harmônicas com amplitude a, essas ondas irão sofrer reflexão na extremidade fixa da corda, e quando voltarem vão se superpor às ondas incidentes, que continuam sendo causadas pelo homem.
Isso estabelecerá interferência entre as ondas refletidas e as ondas incidentes, resultando em ondas estacionárias.

É importante sabermos que as ondas estacionárias são o resultado da superposição de ondas idênticas que se propagam em sentidos contrários no mesmo meio.

Por mais que essas ondas possuam energia, elas não a transmitem, por possuir uma velocidade de propagação nula. É por esse fato que ela recebe este nome.




Essa linha não apresentaria interesse maior para os operadores ou projetistas das estações de rádio se não fosse alvo da ocorrência de um fenômeno importante, capaz de reduzir consideravelmente a eficiência do sistema.
Se ocorrerem problemas de adaptação entre a linha e o transmissor ou entre a linha e a antena, ocorrem sérios problemas na transferência da energia.
Reflexões podem então reduzir a energia irradiada e não é só isso: essa energia não transmitida volta para os circuitos do transmissor podendo sobrecarregá-los a ponto de causar a queima de componentes importantes.
Os sinais que refletem na linha de transmissão dão origem às chamadas "ondas estacionárias", ou do inglês "standing waves".
Estas ondas que também se manifestam em sistemas mecânicos como por exemplo uma onda que se propaga através de uma corda vibrante é o assunto que passamos a abordar em maior profundidade.
Até mesmo com ondas sonoras que se propagem num tubo o fenômeno pode ocorrer com grande intensidade com efeitos bastante interessantes que merecem ser conhecidos de nossos leitores.
Estes efeitos podem ser usados em sistemas de detecção de objetos com a medida da distância (trenas) em robôs e outros dispositivos mecatrônicos.

TRANSFERÊNCIA DE ENERGIAPara que ocorra a máxima transferência de energia de um sistema para outro como, por exemplo, de um transmissor para uma antena, é preciso que suas impedâncias sejam iguais.
Se a ligação de um sistema A a um sistema B for direta conforme mostra a figura 2, o modo como esta ligação é feita não ‚ importante, pois os fios não influem na transferência da energia.



Entretanto, se o sistema A (um transmissor por exemplo) estiver longe do sistema B (uma antena, por exemplo) é preciso que o cabo que os une, ou seja, a linha de transmissão tenha características apropriadas, para que não ocorram modificações no processo.
A linha de transmissão deve ter a mesma impedância dos outros elementos do sistema, ou seja, o transmissor e a antena, conforme mostra a figura 3.


Para fios comuns, a impedância apresentada depende do comprimento considerado, o que não os torna muito próprios para serem usados na ligação de transmissores a uma antena.
Isso ocorre porque, em altas frequências, entram em ação a indutância dos fios e a capacitância entre eles, a qual depende justamente do comprimento, conforme mostra


Com a utilização de um transmissor cuja saída seja de 50 ohms de impedância, de um cabo de 50 ohms de impedância (qualquer comprimento) e uma antena de 50 ohms, teríamos certamente o máximo rendimento para uma estação.
Na prática, entretanto, se podemos manter a impedância do transmissor no valor certo, do cabo no valor certo a da antena nem sempre se ajusta perfeitamente a isso e aí começam a aparecer os problemas.

Ecos de sinais de rádio de longa duração em 7MHz

O radioamador Peter Brogl, DK6NP, informa ter ouvido eco de longa duração do seu sinal em 7 MHz durante uma tempestade geomagnética em 27 de novembro de 2010.
Segundo o site SpaceWeather.com relata:
Durante a tempestade geomagnética de 27 de novembro, um evento breve, mas intenso de classe G2, o radioamador Pedro Brogl de Fürth, Alemanha experimentou um estranho fenômeno. Quarenta e seis segundos depois de transmitir seu sinal de chamada em 7 MHz, ele recebeu um eco da sua própria transmissão.
"No começo, eu pensei que alguém estava brincando comigo", diz Brogl ", mas mudei de freqüência, transmiti novamente meu indicativo de chamada (DK6NP), e tive outro eco." Isso durou mais de uma hora, tempo suficiente para Brogl fazer várias gravações.
Relatado pela primeira vez em 1927 pelo norueguês e engenheiro civil Jørgen Hals, ecos de rádio de longo prazo são raros e pouco conhecidos. Condições de propagação incomuns ligadas às tempestades solares são uma das muitas explicações possíveis. Outras explicações podem ser vistas na página Shlionskiy Echo.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Satélites de Radioamador vhf e uhf

- Eis um fato inusitado, mais de 70 satélites construídos por Radioamadores foram lançados nas ultimas quatro décadas. O numero e surpreendente devido a estes sofisticados e únicos veículos espaçais serem pouco conhecidos fora da fraternidade radioamadoristica.
Defacto, grupos particulares de Radio Amadores em torno do Mundo, construi –ram dúzias e dúzias de satélites de comunicação e de fins científicos desde o lançamento inicial do OSCAR – 1, primeiro satélite feito por Amadores em 12 de Dezembro de 1961.
A maior organização da atualidade, envolvida com a atividade espacial e a Radio Amateur Satellite Corporation (AMSAT) com sede em Washington DC, AMSAT-DL
na Alemanha e outras similares espalhadas pelo mundo. Os membros e entusias-tas, associados ou não, são compostos por voluntários de todas as partes do mun-do, que projetam constróem e operam os satélites.
Nos primórdios, - após o lançamento do primeiro artefato espacial, Sputnik-1, pela União Soviética em 4 de Outubro de 1957, naturalmente houve um imenso intere-sse e pressão política manifestada pelos Estados Unidos em colocar um satélite em orbita.
Na aquela época o Jet Propulsion Laboratory (JPL) of California Institute of Tech-nology em Pesadena, operava como laboratório de pesquisa para o Exercito Americano. Um mês após o lançamento do Sputnik 1, o exercito solicitou ao JPL a construção de um satélite composto de um modulo cientifico e outro de comunica-ções . O resultado deste pedido foi a construção de um satélite de aproxima-damente 20 lb. de peso, denominado Explorer I. O JPL e a Agencia de Mísseis Balísticos do Exercito dos EU, localizado em Huntsville, Alabama, lançaram o satélite em um foguete balístico tipo Redstone do, na época, campo de ensaios de Cabo Canaveral em 31 de Janeiro de 1958.
Este histórico lançamento do primeiro satélite Americano em orbita terrestre, abriu o caminho para a corrida espacial com enfase para a Guerra Fria e foi também responsável pela criação da primeira agencia espacial civil, a NASA da qual a JPL hoje faz parte.
Mais Explorer
Os Radioamadores a nível mundial , envolvidos pelo entusiasmo de escutarem o bip-bip-bip do Sputnik vindo do espaço , com entusiasmo aceitaram o convite de rastear os sinais do Explorer I. Uma das muitas estações espalhadas pelo mundo fora, era operada por radioamadores, funcionários da JPL , localizada no escritório de um Sheriff do subúrbio de Los Angeles em Temple City.
Alguns radioamadores tiveram uma idéia brilhante, Amadores sabem tudo sobre comunicação, se o governo consegue construir um satélite de comunicações, por-que nos não?
O primeiro satélite de Radioamador. Um grupo de amadores californianos criaram um clube e se autodenominaram Projeto Oscar, construído o primeiro satélite de Radio Amador em 1961. Desde então a maioria dos satélites feitos por Amadores foram chamados de OSCAR.
O Projeto OSCAR construi os primeiros quarto satélites. Então em 1969 foi funda-da a AMSAT cujo primeiro satélite a entrar em orbita foi o OSCAR-5, construído por estudantes Australianos.
Todos os satélites tipo ‘high-tech’ foram construídos através de doação de tempo materiais e meios financeiros pelos radioamadores dos mais diversos países como E.Unidos, Alemanha, Canada, Inglaterra, Australia, Rússia, França, Itália, Japão, Brasil, Argentina e outros sem querer ser injusto, omitindo alguém.
OSCAR. Todos os satélites lançados, patrocinados pela AMSAT, recebem o nome OSCAR que significa Orbital Satellite Carrying Amateur Radio. Ate 2002 , o numero total de OSCAR’s totalizou 50 satélites. Após o lançamento com sucesso, e operando nas freqüências atribuídas ao serviço de Radioamadores, a AMSAT atribui um numero a cada OSCAR.
Como exemplo citamos o lançamento de dois OCARS em dezembro de 2002, um por grupo de Amadores Alemães, o AATiS OSCAR-49 (AO-49). A AATiS e um grupo que promove o Radioamadorismo nas escolas,e o satélite da Arábia Sau-dita, denominado Saudi OSCAR-50 (SO-50) .
Radiosputnik. No decorrer dos anos, alem dos OSCARS a União Soviética e Ama-dores Russos, construíram e lançaram 20 satélites com a denominação de Radio-Sputnik , ou RS, que também eram conhecidos por ‘Iskra’ o que significa faisca.
Amadores Britânicos construíram na Universidade de Surrey os famosos satélites denominados UoSAT, operando nos modos packet, sendo que os Japoneses construíram os famosos Fuji (FO-20 e FO-29).
Alguns números interessantes.
Só quatro satélites existiam em orbita em 1960
Seis foram lançados em 1970
Sete satélites de Radioamador e relacionados foram lançados nos anos 80
Duas dúzias foram lançados em 1990.
Mais que uma dúzia foi lançada desde a virada do século.
O recorde foi no ano de 2000 com o lançamento de nove satélites para o nosso hobby, seguido do ano de 1981 e 1990 com oito satélites cada. Logo a seguir vem os anos de 1993 e 1998 com cinco sats cada, sendo de que a maioria ainda esta em orbita e alguns ainda em uso.
Nada como uma carona para o especo. Nas décadas passadas satélites de Radio-amador muitas vezes se beneficiaram de caronas para o espaço como por exem-plo nos lançamentos feitos pelos Russos, Americanos , Japoneses e outros paí-ses, porem hoje e com a freqüência de cargas comerciais cada vez maiores, difi-cilmente esta sorte se repete e os lançamentos são bem pagos.
Orbitas de satélites. Os projetos de satélites de radioamador mais importantes foram designados “Phase 1 , Phase 2 e Phase 3”.
A maioria dos satélites ate então foram do tipo Phase 1 e 2 com orbitas no sentido norte – sul, orbita polar ou leste – oeste, orbita equatorial a uma altitude media entre 200 a 1000 milhas de altura. Para comparação esta e a altura onde se encontra a Estação Espacial, porem um pouco mais alto. Este tipo de satélite de baixa altitude circula o globo a cada hora pouco mais ou menos, permanecendo ao alcance de uma estação terrena por aproximadamente 15 a 30 minutos. Satélites de orbita polar chegam ao alcance da estação terrena todos os dias aproximadamente no mesmo horário. Estes são os satélites denominados de Low Earth Orbit (LEO). Os sats tipo ‘Phase 1’ estavam extremamente limitados em termos energéticos, tanto que ele só duravam poucas semanas. Os satélites ‘Phase 2’ operam por períodos muito longos e possuem um alcance de ate 4000 milhas.
Com inicio em 1980, a AMSAT começou a projetar satélites de Radioamador com extensas orbitas elípticas no intuito de manter os mesmos ao alcance das es-tações terrenas durante muitas horas, nascendo desta forma os satélites ‘Phase 3’. Estes por seu turno iriam ser bem mais complexos e equipados com frequen-cias de radio mais altas bem como tem a capacidade de serem usados para comunicações a grades distancias devido a sua altura em orbita que alcança entre 20.000 a 30.000 milhas no apogeu, retornando no perigeu para uma altura entre 1.500 a 2.500 milhas. Este tipo de orbita e denominado de orbita ‘Molniya’ idealizada e utilizada pelos Russos nos seus satélites de comunicação.
Se alguma vez vier a existir um satélite do tipo ‘Phase 4’, este será um satélite geoestacionario, e será um OSCAR a uma altura de aproximadamente 22.000 Milhas que porem só alcançara uma determinada área, mas não se fala ainda nesta possibilidade.
Repetidoras no Céus. Na maioria das vezes os satélites de radioamador são repe-tidoras nos céus . os satélites ‘transpõem‘, repetem , retransmitem a voz, bem como sinais de Morse e transmissões digitais de computador para computador ou armazenam mensagens e números digitados por computador para retirada posterior por uma outra estação terrena, chamados de BBS (bulletin board sys-tem). Algumas vezes estes sats incluem pacotes científicos que medem os mais diversos parâmetros espaciais.
O satélite de Radioamador e um sistema aberto para o uso de qualquer Operador devidamente licenciado pelas autoridades competentes. Os satélites alem de aten-derem ao hobby, servem ao publico em condições de emergência ,na educação , ao serviço medico e outros.
Beacon, Sistemas de Gerenciamento. A grande maioria de satélites tem um sistema de gerenciamento interno que funciona via um computador de bordo.
Estes dados são transmitidos via um ‘Beacon’, baliza, em determinada frequencia e os dados permitem a analise permanente do seu estado de funcionamento e eventuais necessidades de correção por uma estação de controle, podendo com isto ligar ou desligar funções, reorientar a atitude do satélite e etc.
Outros. Alem de ter um bom QSO, bate papo ou ‘rag chewing’, como os colegas americanos o chamam, existem diversos tipos de conteste e outras atividades via satélite que produzem um desafio adicional como WAS, Satellite DXCC, contac-tando 100 países via sat e outros como o ZRO Technical Achievment Avard que se destina a estações com elevada sensibilidade e qualificações técnicas para a escuta de sinais fracos.
A operação via satélite e desenvolvida e tem o aval de organizações como a AMSAT, ARRL, RSGB, DARC , Projeto OSCAR , NASA e outras entidades. antena caseira para via sáteletes nas frequência de vhf e uhf

Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno

A sonda espacial Cassini detectou uma atmosfera muito tênue, conhecida como exosfera, na lua Reia, de Saturno.
A atmosfera contém oxigênio e dióxido de carbono.
A lua Reia tem 1.528 km de diâmetro. A imagem foi captada a uma distância de aproximadamente 30.000 km.
Oxigênio em outros mundos
Esta é a primeira vez que uma sonda espacial registra diretamente uma atmosfera contendo moléculas de oxigênio em um mundo além da Terra.
Medições de oxigênio em outros corpos celestes, feitas anteriormente, haviam sido baseadas em imagens de telescópios, como o Hubble.
A descoberta ainda não é capaz de colocar Reia como um alvo mais interessante do que outras luas de Saturno, como Encélado, onde já foram detectados ingredientes da vida, ou Titã, onde cientistas acreditam que pode haver alguma espécie de vida.
Isto porque a "atmosfera de oxigênio" é muito tênue - as medições indicam uma concentração de oxigênio 5 trilhões de vezes menor do que o oxigênio presente na atmosfera da Terra.
Além disso, o oxigênio gerado na Lua parece ser constantemente perdido para o espaço.
Oxigênio extraterrestre
O oxigênio em Reia parece surgir quando o campo magnético de Saturno gira sobre a lua.
Partículas energéticas presas no campo magnético do planeta salpicam a superfície da lua, que é coberta por gelo de água, causando reações químicas que decompõem a superfície e liberam oxigênio.
A fonte de dióxido de carbono ainda é uma incógnita.
"Os novos resultados sugerem que a química ativa e complexa envolvendo o oxigênio pode ser bastante comum em todo o Sistema Solar e até mesmo no universo," disse Ben Teolis, da equipe da sonda Cassini. "Essa química pode ser um pré-requisito para a vida. Todas as evidências coletadas pela Cassini indicam que Reia é muito fria e desprovida da água em estado líquido necessária para a vida como a conhecemos."
Outros cientistas, contudo, já especulam sobre formas exóticas de vida no espaço, diferentes da vida que conhecemos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

policia rodoviaria do tor tem radio px na aviatura na região de campinas apoio aos caminhoneiros

Caminhoneiros tem acesso direto a Policia Militar (TOR-Batalhao Rodoviario ) via radio Px

 
Viaturas do Batalhao Rodoviario falam direto com os caminhoneiros via radio PX frequencia 27.065 canal 09)

lista de repetidoras de vhf

Tipo de Est.IndicativoFreq. RXFreq. TXMunicípio EstaçãoUF Estação
4PY2KDR-00052,3153,91Serra NegraSP
5PY2KEB-000144,61145,21Santo AndréSP
4PY2KDT-000144,63145,23Neves PaulistaSP
4PY2KDI-000144,65145,25Bragança PaulistaSP
4PY2KSC-000144,67145,27CabreúvaSP
4PY2KAD-000144,69145,29AvaréSP
4PY2KAX-000144,69145,29AvaréSP
5PY2JZU-000144,69145,29JoanópolisSP
4PY2KBZ-000144,71145,31IpeúnaSP
4PY2KFN-000144,71145,31IpaussuSP
5PY2KBS-001144,73145,33ItapevaSP
4PY2KBB-000144,75145,35PardinhoSP
5PY2KCN-000144,75145,35São PauloSP
4PY2KAE-000144,77145,37FarturaSP
4PY2KSS-000144,77145,37São SimãoSP
4PY2KSA-000144,79145,39Santo AndréSP
5PY2KPP-000144,81145,41Santo AndréSP
4PY2KDD-000144,83145,43JaboticabalSP
4PY2KDK-000144,85145,45BotucatuSP
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4PY2KBX-000146,01146,61Itapecerica da SerraSP
4PY2KDN-000146,01146,61Barra BonitaSP
4PY2KDG-000146,03146,63PiracicabaSP
4PY2KBM-000146,05146,65TanabiSP
4PY2KFD-000146,05146,65São CarlosSP
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4PY2KCO-000146,07146,67CampinasSP
5PY2KAR-000146,07146,67Ribeirão PretoSP
5PY2KEM-000146,07146,67MauáSP
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4PY2KCC-000146,11146,71PiqueteSP
5PY2KAC-000146,11146,71CampinasSP
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4PY2KAS-000146,19146,79Salto de PiraporaSP
5PY2KAA-000146,27146,87CampinasSP
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4PY2KES-000146,29146,89Campos do JordãoSP
4PY2KAM-000146,31146,91Serra NegraSP
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4PY2KDB-000147,75147,15PiqueteSP
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