sexta-feira, 29 de julho de 2011

Satélites são poderosas ferramentas de estratégia militar

As imagens captadas por satélites são informações estratégicas preciosas, que se tornam cada vez mais imprescindíveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões táticas da guerra moderna. É tal a dependência, que esses artefatos passaram a ser conhecidos como os olhos e ouvidos da inteligência militar.

Se já é grande a capacidade de resolução dos satélites comerciais, que observam o dia-a-dia das cidades, o rastreamento efetuado por um satélite militar de uso exclusivo do Pentágono (o ministério da Defesa norte-americano), pode atingir impressionante visualização, fornecendo localizações geográficas para mísseis e bombas e dando suporte a todas as ações militares. Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas. Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos elétricos.

Satélites militares e civis circundam a órbita da Terra
Esses verdadeiros espiões eletrônicos são lançados ao espaço por foguetes e milhares estão em órbita no espaço, mas não há estatísticas oficiais. Há veículos de várias nacionalidades, russos, israelenses, chineses, franceses, até brasileiros. A maior parte, entretanto, é norte-americana. Desde o lançamento do Corona, primeiro satélite de reconhecimento usado pela CIA, em 1958, foi impressionante o desenvolvimento científico e tecnológico da área.

A resolução das imagens obtidas por satélites militares sempre foi um segredo guardado a sete chaves. Mas, desde 1994, quando os serviços de imageamento por sensoriamento remoto deixaram de ser um privilégio das instituições militares e agências de espionagem internacionais, essas imagens foram ficando cada vez mais acessíveis para quem tiver poder aquisitivo para comprar.
Satélite Ikonos, com exploração civil e militar

Além dos satélites Landsat e Ikonos, cuja exploração é militar e comercial, existem satélites especializados em observação puramente militar, como o Lacrosse, o USA 144 e o Keyhole (buraco da fechadura, em inglês, conhecido pela sigla KH) que são capazes de recolher imagens em movimento quase em tempo real, pois são equipados com câmaras que possuem capturadores eletroópticos e infravermelhos, e têm uma capacidade de definição (menor detalhe identificável) que chega a 10 centímetros.
Como os satélites foram utilizados no Afeganistão

A caçada a Osama Bin Laden e seus seguidores da Al Qaeda, no Afeganistão, foi feita por uma constelação de satélites militares e comerciais. Assim como o acompanhamento das tropas das forças de países que apoiavam o Taleban, como o Iraque, o Irã e o Paquistão, foram monitoradas pela inteligência militar dos EUA por meio de satélites de espionagem.

Apesar de seus próprios satélites serem capazes de obter imagens muito precisas, o Departamento de Defesa norte-americano, adquiriu direitos exclusivos de imagens feitas por satélites comerciais do território do Afeganistão. O objetivo era obter uma visão completa do território afegão e impedir que qualquer outro país ou veículo de imprensa, tivesse acesso às imagens da zona de conflito.

Segundo a Agência Estado, foi firmado um contrato com a empresa Space Imaging Inc., com sede em Denver, da ordem de milhões de dólares, para o fornecimento de imagens feitas pelo satélite comercial Ikonos, contratado com exclusividade. Um executivo da empresa afirmou que os EUA pagaram não apenas pelos direitos exclusivos, mas pelo tempo que o satélite esteve sobre a área de conflito, o que impede que qualquer pessoa possa ter acesso a essas fotos. As melhores imagens feitas pelo satélite Ikonos têm precisão de um metro, o que significa que se pode distinguir objetos com essa dimensão máxima. O satélite opera a 680km de altura e dá uma volta ao redor da Terra em 98 minutos.
Com tanta tecnologia, estariam contados os dias de Bin Laden? Não, respondem unanimemente os especialistas, citando o ocorrido na Guerra do Golfo quando Saddam Hussein sempre escapou dos olhos eletrônicos. "Do espaço, tem-se uma visão vertical. Os satélites vêem principalmente o topo da cabeça de alguém. Identificar uma pessoa do alto não é possível", explica Steven Aftergood, da Federação de Cientistas Americanos (FAS).

Tecnologia não está isenta de falhas

Hoje em dia as guerras são administradas a milhares de quilômetros do front. São os satélites espiões que decidem qual área deve ser atacada. O bombardeio só começa depois das regiões serem fotografadas. O piloto de um avião bombardeiro tem autonomia próxima a zero para identificar e lançar um alvo, ou seja, não é ele quem toma as decisões.

Os ataques são realizados pelas chamadas bombas inteligentes, guiadas por GPS (Global Positioning System) ou laser. Estas armas recebem dados continuamente enquanto voam em direção ao alvo e têm uma margem de erro de dois metros. Qualquer atraso na transmissão de informações, interferência eletrônica ou simplesmente perda do sinal, no entanto, pode significar um erro capaz de mandar as bombas a quilômetros do destino original.

Esse foi o caso do caça americano que lançou bombas de 450 quilogramas sobre três armazéns da Cruz Vermelha em Cabul. As cruzes de três metros de comprimento por três de largura, pintadas em vermelho nos telhados dos prédios, não foram suficientes para poupá-los do chamado "fogo amigo".

Erros assim, que acabam por ferir e matar civis, não são novidade e têm se tornado bem mais freqüentes do que seria desejável. Especialistas em estratégia militar garantem que, por mais desenvolvida que seja a tecnologia de guerra, os chamados "danos colaterais" ocorrem por falhas no planejamento, limitações do equipamento, influência das condições atmosféricas que podem causar interferência de nuvens, fumaça ou chuva forte e por erro humano - como foi o caso da Cruz Vermelha, segundo admitiu o Pentágono.

As mil e uma utilidades dos satélites militares e o Sivam

Segundo informações divulgadas pela Comissão do Parlamento Europeu de Estrasburgo - criada para investigar a extensão da espionagem industrial e comercial norte-americana sobre seus aliados da União Européia - a chamada rede Echelon, disponível aos estrategistas militares americanos, é um conjunto de satélites capazes de registrar pequenos detalhes em terra.

O projeto Echelon, considerado a maior e mais sofisticada de todas as operações de espionagem, é um sistema de vigilância global que utiliza uma combinação de 120 satélites e sensíveis estações de escuta, que captam e analisam conversas e comunicações eletrônicas que cruzam o mundo - telefonemas, fax, telex, correio eletrônico - além de sinais de rádio.

Ela inicialmente foi implantada para recolher o máximo de informações sobre a União Soviética e seus aliados. Com a queda do bloco soviético pensou-se que o Echelon seria paralisado ou desativado, mas o sistema não só não foi desativado como, pelo contrário, cresceu e refinou-se. Administrado pela supersecreta NSA (National Security Agency) dos EUA e operado com a colaboração de agências similares da Inglaterra (GCHQ - Government Communications Headquarters), Austrália, Canadá, e Nova Zelândia, ele é capaz de processar, diariamente, até 2 bilhões de dados, filtrando-os por meio de um sistema de inteligência artificial.

O relatório dessa Comissão menciona ainda que, graças ao sofisticado sistema de interceptação de informações, empresas dos Estados Unidos ganharam supercontratos que disputavam com grupos franceses. Um deles foi o do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), que causou tanta polêmica no Brasil e acabou favorecendo a empresa Raytheon na concorrência com a Thomson francesa. A Raytheon, que ganhou o contrato para instalar as bases do Sivam no valor de US$ 1,4 bilhão, é quem faz a montagem e manutenção de todas as bases da NSA e do Echelon no mundo.

A Raytheon Company é especialista no desenvolvimento dos chamados "Sistemas Eletrônicos de Defesa", tendo sido a primeira empresa a desenvolver os sistemas de mísseis teleguiados, com capacidade para atingir alvos em movimento, em 1948. Foi ela também que desenvolveu o sistema computacional do veículo espacial, que levou os astronautas, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a dar o primeiro passeio na Lua em sua histórica jornada.

Um dos seus principais produtos, resultante de nove anos de pesquisas contratadas pelo governo americano, foram os mísseis de defesa Patriots (PAC-1/2), que fizeram sucesso na Guerra do Golfo em 1991 ao interceptar e destruir os mísseis "Scud" usados pelo Iraque. Uma das suas principais colaboradoras é a empresa Space Imaging do satélite Ikonos.
Imagem da foz do Amazonas captada por satélite

São os bens e serviços fornecidos pela Raytheon que vão controlar e defender o território, o espaço aéreo e o meio ambiente da Amazônia brasileira. Seus programas de defesa estarão uma vez mais em ação. Outra de suas parceiras é a Atech - Fundação Aplicação de Tecnologias Críticas, a instituição responsável pela integração geral do projeto Sivam. A Atech, que faz o desenvolvimento do sistema, da modelagem operacional e institucional, e a implementação da infra-estrutura e da rede de telecomunicações do Sivam, é controlada nos EUA pela Amazon Technologies Company. Ela foi contratada sem licitação pelo governo brasileiro por razões de segurança, uma vez que é ela que vai centralizar as informações colhidas pelos equipamentos.
Em virtude das nebulosidades deste complexo jogo de interesses e preocupados com a proteção ao patrimônio estratégico nacional, a Câmara dos Deputados em Brasília, instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar o tráfico de influência e a corrupção ativa na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia, tendo em vista as acusações feitas contra o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, suspeito de tráfico de influência a favor da Raytheon.

As denúncias sobre o caso Sivam foram divulgadas pela revista IstoÉ, em 1995, a partir da gravação de fitas feitas pela polícia federal de conversas telefônicas entre o empresário José Afonso Assumpção, dono da Líder Táxi Aéreo, representante dos interesses da empresa norte-americana Raytheon no Brasil, e Santos, então coordenador de apoio e de cerimonial da Presidência da República. As empresas estavam envolvidas na implantação do projeto que foi concebido pelo Ministério da Aeronáutica e pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, com o propósito de vigiar, fiscalizar e controlar permanentemente a Amazônia Legal (que compreende a Região Norte do Brasil, o estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão).

Depois de seguidos adiamentos foi aprovado no dia 04 de junho, com o voto contrário em separado do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o relatório final da CPI do Sivam, apresentado pelo deputado Confúcio Moura (PMDB-RO). O documento afirma a insuficiência de provas contra o embaixador e não esclarece as ligações entre as empresas envolvidas no projeto. Nesse sentido, a comissão apenas aprovou um requerimento para anexar ao parecer a análise dos autos de Chinaglia, que apresentou novas denúncias segundo as quais o projeto foi produzido pela própria empresa Raytheon e depois vendido ao governo brasileiro. "Há questões que a CPI deixou de analisar, há indícios de que o projeto não leva em conta os interesses nacionais", disse o parlamentar sobre as informações avaliadas pela CPI.

O Sivam é uma rede de coleta e processamento de informações obtidas por cada órgão governamental que trabalha na Amazônia. Terá uma infra-estrutura comum de meios técnicos destinados à aquisição e tratamento de dados para a visualização e difusão de imagens, mapas e previsões. Esses meios abrangem o sensoriamento remoto, a monitoração ambiental e meteorológica, a exploração de comunicações, a vigilância por radares, recursos computacionais e meios de telecomunicações. O sistema deverá entrar em operação dia 25 de julho de 2002, após cinco anos de implementação. A inauguração será em Manaus, no Complexo que engloba o Centro Regional de Vigilância de Manaus (CRV) e o Centro de Vigilância Aérea (CVA).

Apesar do assunto ser tratado abundantemente no exterior, no Brasil, quando o tema é vigilância por satélites e seus procedimentos operacionais relativos à obtenção, análise e disseminação controlada de informações relevantes sobre ameaças à segurança e/ou defesa do país, ele ainda é tabu. Sinal disso é a declaração do Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Alberto Mendes Cardoso, respondendo a indagações dos deputados da Comissão Especial de Segurança Pública, em agosto do ano passado. O ministro disse textualmente: "Sobre o Echelon, é assunto da área da inteligência, que infelizmente não posso comentar publicamente com V.Exas. Talvez em algum momento possamos discuti-lo".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

You can post your station here

You can post your station here
 We invite interested colleagues to share their stations. To do so, simply send us an with your personal information and the station. email
: roger-telecomunica--es1@live.com

Pode publicar a sua estação aqui

Convidamos os colegas interessados a divulgarem as suas estações. Para tal basta enviar-nos um com a sua informação pessoal e da estação.  e mail: roger-telecomunica--es1@live.com

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Antena Slim Jim para VHF 2m mo e que faz em .

  Aqui está o projeto de uma antena ommidirecional, muito simples de ser construída e com boa eficiência, além de ser de baixo custo.
Segundo pesquisei pela internet, teoricamente, o ganho da antena chega a 6dB! Aliado ao tamanho compacto e a facilidade construtiva, torna-se uma excelente opção para a faixa dos 2 metros (144 ~148 MHz).
Abaixo, temos o desenho da antena, com as medidas em milímetros, para 144 MHz

antena slim jim 1
Obs: Medidas em milimetros.


 Para a montagem, eu utilizei tubos de alumínio de antenas de TV desativadas, com aproximadamente 1cm de diâmetro. Encurtando um pouco o perímetro, em torno de 1cm, transferimos a freqüência central de 144 MHz para 146 MHz. A largura de banda é impressionante, a ROE fica baixa em praticamente toda a faixa, de 144 a 148 MHz. Utilize cabo coaxial de 50 Ohms para ligá-la ao transceptor.
Na figura abaixo, o comportamento da antena -teoria:


antena slim jim

  Pelos testes que fiz, na prática, a antena mostrou-se eficiente, confirmando o previsto teoricamente. Consegui QSOs locais à distâncias razoáveis com baixa potência, 5W ou no máximo 10W. Considerando que não pude instalar ela muito alta, está aproximadamente 4m do chão, concluo que o rendimento é bom.
Vejamos um diagrama polar comparativo do ganho em dB com uma plano terra 5/8 de
diagrama polar
Círculo interior: Antena plano terra 5/8 de onda.
Círculo exterior: Antena

Boa montagem e bons QSOs!! post por RLR.

O que é:o radioamadorismo

O Radioamadorismo é um passatempo científico, um meio de adquirir aptidão pessoal na fascinante arte da eletrônica e uma oportunidade de se comunicar com outros colegas amadores por meio de uma estação (transmissor/receptor) de rádio. O radioamadorismo utiliza as ondas de radiofreqüência como meio de propagação de mensagens, tendo como principal objetivo a evolução técnica das comunicações, estudo da propagação da onda no espaço, estudos do espectro eletromagnético em geral, aspectos geográficos em radiocomunicação, antenas e tudo que se relaciona à RF (radiofreqüência).
"DISTRIBUÍDOS PELO MUNDO AFORA, HÁ MAIS DE 500.000 RADIOAMADORES DESEMPENHANDO UM SERVIÇO QUE A LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL DEFINE COMO SENDO DE AUTO-APRENDIZAGEM, INTERCOMUNICAÇÕES E PESQUISAS TÉCNICAS, REALIZADAS POR PESSOAS DEVIDAMENTE AUTORIZADAS, QUE SE INTERESSAM PELA RADIOTÉCNICA COM OBJETIVOS ESTRITAMENTE PESSOAIS E SEM INTERESSE A LUCROS MONETÁRIOS"
Radioamador é a pessoa devidamente habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação de radioamador, nas freqüências organizadas mundialmente pela UIT (União Internacional de Telecomunicações, ou ITU como é conhecida internacionalmente). Em tais freqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.
O radioamadorismo em todo mundo é responsável pela propulsão de várias tecnologias e serviços que são muito comuns a todos nós, como por exemplo os sistemas de radiocomunicação empresarial, a telefonia celular e até mesmo o sistema de fornos de microondas.
Os sistemas de telefonia celular partem do mesmo princípio das estações repetidoras que são utilizadas pelos radioamadores, este sistema trabalha em duas freqüências diferentes (600 kHz para a faixa de 2 metros), uma para recepção e outra para a transmissão, só que as estações que fazem esta função na faixa de radioamador utilizam uma freqüência por vez (sistema simplex) e as para telefonia celular utilizam duas ao mesmo tempo (sistema duplex ou full-duplex), uma para quem fala e outra para quem escuta. Obviamente que hoje as famosas ERBs (Estação Rádio Base) de telefonia celular utilizam um sistema muito mais aprimorado que o descrito, mas a essência do funcionamento é o mesmo.
Os radioamadores no Brasil são licenciados pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) que é o órgão responsável ligado diretamente ao Ministério das Comunicações.
Para ser habilitado é necessário que o interessado faça exames específicos para a classe a qual se habilita. Os exames tem diferente composição para cada classe. Por exemplo, nos exames para a classes A: radioeletricidade (70%), ética e técnica operacional (80%), legislação (80%) e telegrafia (125 caracteres de 250). Para a classe B: radioeletricidade (50%), ética e técnica operacional (70%), legislação (70%) e telegrafia (87 caracteres de 125). Para a classe C: ética e técnica operacional (50%) e legislação (50%). Finalmente para a Classe D: técnica e ética operacional (50%) e legislação (50%).
A legislação exigida nos exames são as normas vigentes que regem o serviço de radioamadorismo.
O radioamador pode adquirir seu equipamento no comércio ou então, o que é muito mais prazeroso e o objetivo de divulgação desta homepage, construir em casa sua estação de rádio, seja somente para recepção, transmissão ou ambos. Essa é a melhor parte do radioamadorismo, a descoberta, o espírito científico. Imagine como seria bom realizar um contato com outro radioamador com um equipamento que você mesmo construiu! Bem, não importa se o contato foi feito com seu vizinho ou com uma pessoa distante milhares de quilômetros, claro que quanto mais distante mais prazeroso será. Você encontra aqui alguns projetos de fácil construção, mãos à obra, pegue seu ferro de soldar, separe as peças da sucata e queime os dedos, não importa se você não tem conhecimentos de rádio, ninguém nasce com experiência, o importante é nunca desistir.

Radioamadorismo Internacional

 assunto: ”incompatibilidade dos satélites little Leo’s e o Serviço de Radioamador” para o Coordenador
O objetivo deste artigo é apresentar aos colegas radioamadores as últimas e quentes notícias oficiais sobre o radioamadorismo mundial

 Geral do Planejamento de Freqüências da Cúpula do Ministério das Comunicações em Brasília, Sr. Francisco Carlos G. Soares e bem como diretamente as mãos do Secretário de Administração de Radiofreqüências, Sr. Ronaldo de Sá, da Cúpula do Ministério das Comunicações. RADARES DE PERFIL DE VENTO: Outra pretensão de uso da faixa de UHF/radioamador, era dos radares de perfil de vento, transcrevo um trecho do boletim oficial da IARU sobre isto e em seguida faço uma interessante comparação com um trecho do meu trabalho que apresentei na comissão brasileira para a UIT/97: “ urgiu que as administrações da região 2 ( Brasil incluso) implementassem os radares de perfil de vento nas faixas de radiolocalização de 440 a 450 mhz, protegendo-se o seguimento de uso pelos radioamadores, em comunicações de sinais débeis e satélites. Os delegados acordaram sobre as bandas de 420 a 435 mhz e 438 a 440 mhz, restando protegido o seguimento de radioamador. “ Sobre o mesmo assunto, abaixo apresento meus comentários sobre a tese que enviei a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, da Divisão de Engenharia e Telecomunicações, pertencente a Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97 -Genebra- , do Ministério das Comunicações aos cuidados do Major Ricardo Senra de Oliveira da Força Aérea Brasileira, conforme publicado na revista AREP( ano 1, nº 3, pag. 22, ano 1.996, autor: Léo - py2mok), os comentários sobre a tese enviada: “ Cabe-nos demonstrar que a faixa 430 a 440 mhz necessita obrigatóriamente ser preservada não so pela rede de comunicações terrestre via repetidoras de sinal, mas também pelos estudos científico-amadorísticos realizados através de comunicação via satélite de radioamador , nestas freqüências, já que existem incontáveis satélites de radioamador de vários países, funcionando nessas freqüências enviando inclusive telemetria, indispensável para mo controle do artefato espacial radioamadorístico. A atribuição da freqüência foi feita pela própria UIT há muito tempo, em virtude da rede de satélites internacionais de radioamador já estar consolidada, generalizando-se. Não devemos esquecer dos estudos científicos dos radioamadores que praticam reflexão lunar, que se dá com retorno de sinais em níveis débeis beirando o nível de ruído. “ Bem, a conclusão é que o perigo de perdermos freqüências , mais cedo ou mais tarde ainda ronda nossas cabeças !

internacionais radio amadorismo

 The European PSK Clube tem a honra de informá-lo que os membros da EPC da Polônia criaram e oficialmente registrada a sua parte nacional chamado «EPC Polska». Esta é a única associação de radioamadores que representa EPC em todo o território da República da Polónia. Em honra do 5 º aniversário dos membros do nosso clube do «EPC Polska» conseguiram elaborar e executar seu próprio site na http://www.epc.polska.ziebice.pl
 
Caras pediram um sinal permanente SPØEPC clube chamada e estão aguardando a licença. Nós, do Comitê EPC dará todo o apoio deste grupo nacional em todos os aspectos da sua actividade, incluindo novos prêmios nacionais e concursos. O presidente da «EPC Polska» é Jurek Kopacz, SQ6FHP (EPC # 9596).

Gostaríamos de agradecer a todos os caras envolvidos na criação do «EPC Polska» e Kopacz Jurek, SQ6FHP pessoalmente para os seus esforços conjuntos para apoiar o nosso clube na Polônia e desenvolver modos PSK como um todo.




A região russa de Smolensk Series Award PSK (RUSM) foi concebido pelo Clube Europeu sobre PSK 15 maio de 2011. Esta série de prêmio é baseado na geografia administrativa da Região (Província) de Smolensk e emitido para contatos PSK com estações de rádio amador operado a partir de vários municípios (Áreas UE) da região. Prêmios RUSM Bronze, Prata e Ouro podem ser requeridas por qualquer rádio amador licenciado, clube estação ou DMS / SWL elegíveis no âmbito do EPC Regras Prêmios Geral, que pode produzir provas em uma forma de ADIF log de ​​contatos PSK com 9, 18 e 27 condados (Áreas UE) da região (província) de Smolensk (todas as Áreas da UE começando com «RU.SM» nos seus códigos), respectivamente, no momento da aplicação. Contatos são válidos a partir de 10 junho de 2006. Estações contactado ou monitorados devem ser membros do CEP somente. Se você tiver qualquer dúvida ou questões adicionais de qualquer espécie, por favor, não hesite em contactar a gerente RUSM série prêmio - Yuri Zuyev, UA3LSX. Para as regras sobre prêmio por favor clique aqui. Esteja atento às atualizações UltimateEPC para poder candidatar-se a prêmios RUSM.


O EPC Viajantes Series Award Hunter (Etha) foi concebido pela Comissão Europeia PSK Club em 13 de maio de 2011 para contatos PSK com diversas expedições APTL. Etha prêmios podem ser requeridas por qualquer rádio amador licenciado, clube estação ou DMS / SWL elegíveis no âmbito do EPC Regras Prêmios Geral, que pode produzir provas em uma forma de ADIF log de ​​ter contactado 50/25, 100/50, 150/75, 200 / 100, 250/125, 300/150, 350/175, 400/200, 450/225, 500/250 e diferentes Expeditions APTL / Áreas diferentes da UE, respectivamente, no momento da aplicação.

QSOs contar a partir de 01 de julho de 2011. Sua realização Etha está listado na lista de EPC Prêmio Ranking. O Prêmio conta Etha Series no Master Series Prêmio EPC. Mantemos um banco de dados APTL especial das expedições registrado e aprovado para que log do requerente ADIF serão cuidadosamente verificados contra ela através do software UltimateEPC. Se você tiver qualquer dúvida ou questões adicionais de qualquer espécie, por favor, não hesite em contactar o gerente prêmio Etha - George Vastianos, SV8GXC. Esteja atento às atualizações UltimateEPC


Nós gostaríamos de introduzir uma outra série de novo prêmio dedicado a Dinamarca - A Série Award dinamarquês PSK (DKPA). Ele foi concebido em 13 maio de 2011. Esta série de prêmio é baseado na geografia administrativa do Reino da Dinamarca e emitido para contatos PSK com diversas regiões da Dinamarca e municípios. Contatos são válidos a partir de 10 junho de 2006. O gerente de série DKPA prêmio é Lars Henneberg, OZ1HPS.

O «DKRPA» - Regiões da Dinamarca Award PSK é emitido para os contatos de duas vias-PSK ou SWL / DMS relatórios com todas as cinco regiões da Dinamarca (DK.HS, DK.MJ, DK.NJ, DK.SD e DK.SJ) mais dois países que a compõem autônomos, as Ilhas Faroe (DK.FO) ea Gronelândia (DXDA-2294 - DXDA-2299).

«DKCPA» - Prêmio da Dinamarca PSK Concelhos. DKCPA-20, DKCPA-40, DKCPA-60, DKCPA-80 e DKCPA-90 prêmios são emitidos para os contatos de duas vias-PSK ou SWL / DMS relatórios com 20, 40, 60, 80, e 90 diferentes áreas actuais da UE (condados ) dentro Dinamarca (todas as Áreas da UE começando com «DK» códigos), respectivamente, no momento da aplicação. Cada Território DX da Gronelândia a partir de DXDA-2294-2299 para DXDA inclusive pode ser usado como um «Joker» para substituir qualquer falta dentro da área da UE Dinamarca.

Para as regras completas, por favor clique aqui. Preste atenção para as atualizações UltimateEPC para ser capaz de aplicar para a série prêmio DKPA.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novo radiotelescópio russo vai observar galáxias distantes

A obtenção de dados sobre a descoberta de outras galáxias é a grande expectativa da comunidade científica russa com a colocação no espaço do RadioAstron, radiotelescópio espacial do Projeto Spektr-R. O equipamento, lançado ao espaço na segunda-feira, 18, do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, foi construído pelo grupo NPO Lavochkin em cooperação com o Instituto de Física Lebedev. O Projeto Spektr-R teve início ainda na era soviética, mas somente agora foi consumado.
Comparando o telescópio Hubble ao laboratório astrofísico espacial russo RadioAstron, o astrofísico Nikolay Kardashev explica que o Hubble permite observar objetos a grandes distâncias, mas o seu ângulo de resolução e outros detalhes não são muito elevados. Com o radiotelescópio do Projeto Spektr-R a qualidade das imagens poderá ser até 10 mil vezes superior à das obtidas pelo telescópio espacial americano.

Entre outras tarefas, o supertelescópio russo obterá detalhes sem precedentes da Galáxia M87, que fica a 60 milhões de anos-luz da Terra e possui no seu centro um gigantesco buraco negro. Registrará também as ondas de rádio emitidas pelos chamados “masers de água”, que são grandes nuvens de moléculas nos discos galácticos que mandam sinais de micro-ondas para o espaço. Serão determinadas assim a velocidade de rotação das galáxias e sua distância, e, em última análise, se poderá calcular a atual taxa de expansão do universo e como ela é afetada pela misteriosa energia escura.
O astrofísico russo Sergei Likahtchev, do Instituto de Física Lebedev, acredita que o RadioAstron deverá permanecer em órbita por cinco anos e que, por causa dele, num período de dez a quinze anos o estudo do universo vai mudar radicalmente.

Entre outras tarefas, o supertelescópio russo obterá detalhes sem precedentes da Galáxia M87, que fica a 60 milhões de anos-luz da Terra e possui no seu centro um gigantesco buraco negro. Registrará também as ondas de rádio emitidas pelos chamados “masers de água”, que são grandes nuvens de moléculas nos discos galácticos que mandam sinais de micro-ondas para o espaço. Serão determinadas assim a velocidade de rotação das galáxias e sua distância, e, em última análise, se poderá calcular a atual taxa de expansão do universo e como ela é afetada pela misteriosa energia escura.
O astrofísico russo Sergei Likahtchev, do Instituto de Física Lebedev, acredita que o RadioAstron deverá permanecer em órbita por cinco anos e que, por causa dele, num período de dez a quinze anos o estudo do universo vai mudar radicalmente.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Baluns e Ununs

Mas afinal o que são BALUNs e UNUNs? Serão apenas adaptadores de impedância que se ligam entre a antena e o cabo coaxial? Todos os artigos concordam que a palavra Balun resulta da junção de duas palavras do inglês: BALanced to UNbalanced e o UNUN é também a junção de UNbalanced to UNbalanced. Se no caso do BALUN percebe-se que o efeito esperado é transformar uma tensão assimétrica em simétrica, no caso do UNUN a ideia complica-se porque parece que não faz nada.
É muito fácil de perceber qual a necessidade de um BALUN - como transformador de impedâncias - em antenas em que a resistência de radiação é multipla da do cabo coaxial e da do transceptor. Nestes casos é muito frequente encontrar BALUNS 4:1 em YAGIS e 9:1 em antenas assimétricas como a WINDOM. Na prática, para que uma antena de 200 ohms funcione com os 50 ohms, é necessário acoplar um BALUN 4:1. Esta adaptação de impedâncias permite maximizar o fluxo de energia eletromagnética, entre o emissor e a antena, reduzindo as perdas no cabo e os eventuais danos no emissor.
E nos casos em que a antena já tem 50ohms porquê é que usamos BALUNS?


 .

fig. 1 Balun de corrente (UNUN) da ArraySolutions.


Os Baluns 1:1
São nestes casos que as opiniões de alguns experts são, no mínimo, muito confusas e muito divergentes. Alguns autores afirmam que o facto da linha de transmissão do tipo cabo coaxial ser assimétrica perturba o diagrama de radiação da antena. Esta situação faz com que as correntes nos dipolos deixem de ser simétricas tendo como resultado a torção do diagrama de radiação. Outros defendem ainda que este facto faz surgir correntes indesejadas que causam harmónicas e perturbações no meio circundate.
Mas de onde é que surge essa corrente extraterrestre? Todos nós sabemos que, em condições normais, existem duas correntes no interior do cabo coaxial. Uma delas navega no condutor central e a outra com a mesma intensidade em sentido contrário na malha exterior (ver correntes I1 e I2 indicadas a vermelho na fig.2 ). Como as correntes se anulam o Cabo Coaxial não irradia.
fig.2 Correntes no cabo coaxial

Irradiação electromagnética
Mas o que acontece é que exterior do cabo é um condutor e assim sendo o próprio campo magnético gerado pela antena - e porque a propagação das ondas electromagnéticas não é instantanea - vai induzir uma corrente no cabo (no exterior da malha). Essa corrente (ver corrente I3 indicada a azul na fig.2) irá propagar-se numa onda pelo cabo com uma intensidade que depende muito da resistência (impedância) do coaxial à terra. No fundo, o cabo passa a irradiar até ao interior do shack causando todo o tipo de perturbações.
Para resolver este problema é necessário fazer com que a corrente no exterior do cabo perto da antena "veja" uma impedância muito grande, que dificulte a sua propagação. Se, por coincidência, o comprimento do cabo coaxial da antena ao emissor for um multiplo impar de 1/4 onda(*) o nosso problema fica parcialmente resolvido pois essa corrente no shack deixa de existir.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Concurso Dia de Portugal VHF e UHF 2011 FOI NO DIA 11 DE JULHO DE 2011

antes de mais nada um abraço a todos amigos de portugal terra natal de meu avô


Rede dos Emissores Portugueses organiza no próximo dia 11 de Junho a edição 2011 do Concurso "Dia de Portugal" nas faixas de VHF e UHF.
Este concurso é integrante do Campeonato de Portugal 2011 VHF-UHF.

Dados do concurso:
Data: 11 de Junho de 2011
Horários: das 12:00UTC às 20:00UTC
Bandas: 144MHz, 432MHz e 1200MHz
Modos: SSB e CW
Categorias: Fixa, Portátil
Intercâmbio: RS(T), QTH Locator e nº sequencial
Multiplicadores: QTH Locator
Data limite de envio dos logs: 26 de Junho de 2011

Regulamento do concurso:

A Rede dos Emissores Portugueses, organiza no 2º Sábado do mês de Junho de cada ano o Concurso “DIA de PORTUGAL em VHF-UHF", integrado no Campeonato de Portugal de VHF-UHF.

Participantes:
Podem participar todos os radioamadores devidamente licenciados.

Chamada:
"CQ Concurso Dia Portugal"

Regulamento:
1-Frequências a utilizar: As recomendadas nos planos de banda da IARU, Região 1 , (2m=144MHz; 70cm=432MHz e 23cm=1200MHz).

2-Contactos: Cada estação só poderá ser contactada uma vez por banda. Só poderá ser utilizado um QTH Locator em todas as bandas, durante o concurso.

3-Período do Concurso: 2º Sábado do mês de Junho de cada ano, (11 de Junho de 2011) das 12H00 ás 20H00 UTC.

4- Categorias: Estação Fixa ou Portátil em SSB e CW.

5-Reportagens entre estações: Cada operador passará o Indicativo, controle de sinal RS(T), número a começar por 001 e QTH Locator completo (exemplo-IM58is). No log é obrigatório reportar QTR (Hora/UTC) e a data correspondente ao contacto.

6-Pontuação e Multiplicador: 1 Ponto por quilómetro (da distância considerada entre os respectivos “QTH Locators” das duas estações). Multiplicador cada quadricula contactada até ao 2ºnivel do QTH Locator (ex. IM58). Os multiplicadores contarão apenas uma vez por banda.

Exemplo:

Folha de Log com 20 QSOS com 2000 Kms:

2000 Pts
x 10 Quadriculas
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20.000 Pontos
7-Classificação e Prémios: Serão estabelecidas classificações, apenas por banda.
 
VHF - Troféu ou Prémio para o primeiro classificado.
UHF (432 MHz) - Troféu ou Prémio para o primeiro classificado.
UHF (1200 MHz)- Troféu ou Prémio para o primeiro classificado.
Diploma aos Participantes que realizem no minimo 5 contactos válidos.

OS PRÉMIOS NÃO SÃO ACUMULÁVEIS.

Cada Radioamador só terá direito a um prémio, pelo que optará pela classificação em que estiver melhor posicionado e será premiado o radioamador imediatamente a seguir nas listas.

Prémios a entregar em data e local a anunciar.

8-Formato dos LOG`s: Preferencialmente em formato “Cabrillo”, mas poderão ser aceites em formato EDI e EXCEL, uma folha (1) log por banda.

9-Envio de LOG`s : Devem ser enviados até 26 DE JUNHO.

Por e-mail: rep-concursos@rep.pt


Que deverá enviar uma confirmação automática com indicações.

10-Notas: O envio do log implica a aceitação das regras do Concurso.

Os participantes que não cumprirem o regulamento serão desclassificados.

Só serão aceites confirmações por Log.

Para que qualquer contacto seja válido e pontue, os contactados têm de enviar os Log(s). Assim, não basta que o mesmo indicativo apareça em dois log(s) distintos, para que esse contacto seja válido.

A indicação de contactos não credíveis e tecnicamente impossíveis (não anteriormente documentados cientificamente e devidamente reconhecidos) será motivo de desclassificação do participante.