A obtenção de dados sobre a descoberta de outras galáxias é a grande expectativa da comunidade científica russa com a colocação no espaço do RadioAstron, radiotelescópio espacial do Projeto Spektr-R. O equipamento, lançado ao espaço na segunda-feira, 18, do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, foi construído pelo grupo NPO Lavochkin em cooperação com o Instituto de Física Lebedev. O Projeto Spektr-R teve início ainda na era soviética, mas somente agora foi consumado.
Comparando o telescópio Hubble ao laboratório astrofísico espacial russo RadioAstron, o astrofísico Nikolay Kardashev explica que o Hubble permite observar objetos a grandes distâncias, mas o seu ângulo de resolução e outros detalhes não são muito elevados. Com o radiotelescópio do Projeto Spektr-R a qualidade das imagens poderá ser até 10 mil vezes superior à das obtidas pelo telescópio espacial americano.
Entre outras tarefas, o supertelescópio russo obterá detalhes sem precedentes da Galáxia M87, que fica a 60 milhões de anos-luz da Terra e possui no seu centro um gigantesco buraco negro. Registrará também as ondas de rádio emitidas pelos chamados “masers de água”, que são grandes nuvens de moléculas nos discos galácticos que mandam sinais de micro-ondas para o espaço. Serão determinadas assim a velocidade de rotação das galáxias e sua distância, e, em última análise, se poderá calcular a atual taxa de expansão do universo e como ela é afetada pela misteriosa energia escura.
O astrofísico russo Sergei Likahtchev, do Instituto de Física Lebedev, acredita que o RadioAstron deverá permanecer em órbita por cinco anos e que, por causa dele, num período de dez a quinze anos o estudo do universo vai mudar radicalmente.
Entre outras tarefas, o supertelescópio russo obterá detalhes sem precedentes da Galáxia M87, que fica a 60 milhões de anos-luz da Terra e possui no seu centro um gigantesco buraco negro. Registrará também as ondas de rádio emitidas pelos chamados “masers de água”, que são grandes nuvens de moléculas nos discos galácticos que mandam sinais de micro-ondas para o espaço. Serão determinadas assim a velocidade de rotação das galáxias e sua distância, e, em última análise, se poderá calcular a atual taxa de expansão do universo e como ela é afetada pela misteriosa energia escura.
O astrofísico russo Sergei Likahtchev, do Instituto de Física Lebedev, acredita que o RadioAstron deverá permanecer em órbita por cinco anos e que, por causa dele, num período de dez a quinze anos o estudo do universo vai mudar radicalmente.
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