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Isso,
contudo, não bastou. De todos os lados, as forças
paulistas eram assediadas pelas tropas do governo federal. Para
completar o cerco, a esquadra bloqueou o litoral. E para não
reconhecer a derrota antes do tempo, a ordem do comando revolucionário
era "durar", isto é, resistir a qualquer preço.
A esperança de adesão dos outros Estados se dissipou,
totalmente, com a prisão dos líderes gaúcho
e mineiro, ambos partidários do levante paulista.
A
capitulação se deu a 1º de outubro 1932. Cerca
de 135 mil paulistas lutaram, incansavelmente, por três meses.
No dia 2 de outubro daquele ano, sem armas, sem munição
e sem o apoio de outros Estados, São Paulo foi obrigado a
se render às forças de Vargas.
Os
principais chefes da revolução foram detidos e obrigados
a se exilar na Europa, assim, não poderiam concorrer as eleições
nem votar. Getúlio vence a Revolução, mas,
mesmo assim, o governo percebe que era difícil governar sem
as oligarquias paulistas. Para não perder o poder, Vargas
decide nomear a comissão de constitucionalização.
Em 25 de julho, ordenou o alistamento eleitoral e, depois, convocou
a assembléia constituinte.
Em
1997, o governador de São Paulo, decretou o dia 9 de julho,
feriado estadual para homenagear o "Dia do Soldado Constitucionalista".
O obelisco do Ibirapuera é uma homenagem a Martins, Miragaia,
Drauzio e Camargo, mortos no dia 23 de maio. O obelisco simboliza
uma espada fincada, ferindo o coração (simbolizado
pela praça) do Estado de São Paulo.
Por
isso, 23 de Maio é o "Dia da Juventude Constitucionalista",
para lembrar a memória desses estudantes vítimas da
repressão, simbolizados pela sigla: MMDC (iniciais dos quatro
nomes). Se você consultar essa data comemorativa vai obter
mais informações sobre este assunto.
Leste Paulista
Em meados de setembro, as condições de São Paulo eram precárias. O interior do estado era invadido paulatinamente pelas tropas de Getúlio Vargas e a capital paulista era ameaçada de ocupação. A economia de São Paulo, asfixiada pelo bloqueio do porto de Santos, sobrevivia de contribuições em ouro feitas por seus cidadãos e as tropas paulistas desertavam em números cada vez maiores.
Vendo que a derrota e ocupação do estado era questão de tempo, as tropas da Força Pública Paulista, atual Polícia Militar de São Paulo, são as primeiras a se render, no final de setembro. Com o colapso da defesa paulista, a liderança revolucionária paulista se rende em 2 de outubro de 1932, na cidade de Cruzeiro, para as forças chefiadas pela general Pedro Aurélio de Góis Monteiro.
As tropas gaúchas ocupam a capital paulista, pela segunda vez, em menos
de dois anos. A primeira vez fora logo após a vitória da revolução de
1930. A maior parte dos líderes paulistas, que não tinha sido exilada em
1930, com a derrota de Revolução de 1932, foi então exilada.
O comandante das forças militares do Sul do Brasil (Exército Sul), do
Governo Provisório, que combateram São Paulo, o General Valdomiro
Castilho de Lima, é nomeado governador militar em São Pa
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