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sábado, 18 de janeiro de 2014

Lee DeForest um homem bem afrente de sua época.

  Lee DeForest


Lee DeForest foi um dos responsáveis pela criação da tecnologia da radiodifusão. Ele foi um inventor norte-americano que ficou conhecido mundialmente como o “pai do rádio”.

No dia 17 de janeiro de 1960, DeForest escreveu um artigo para o suplemento dominical American Weekly. No texto, o inventor fazia uma previsão maluca e cheia de elementos de ficção científica sobre como seria a existência humana no ano 2000.

Para DeForest, a vida na Terra seria repleta de TVs de tela plana, compras em ambiente virtual e várias viagens à Lua. E não é que ele estava certo na maioria das previsões?

Hoje, ao ler o artigo de Lee DeForest podemos verificar muita semelhança com o estilo de vida que temos.

DeForest tinha 87 anos quando escreveu o texto. Para ele, o futuro da humanidade seria cheio de novas tecnologias.

Entre as previsões bem sucedidas de DeForest está a ida do homem à Lua. Ele disse que até o ano 2000, o homem já teria caminhado na superfície lunar. O feito foi concluído em 1969 por uma missão espacial norte-americana.

Ele também falava em seu artigo sobre a construção de plataformas espaciais fora da atmosfera da Terra. Hoje, isso também é uma realidade e temos várias estações e satélites de transmissão no espaço.

Na área da comunicação, DeForest previu que, no ano 2000, as pessoas teriam TVs de tela plana nas paredes de suas casas, e que os aparelhos ofereceriam traduções automáticas de vários idiomas. Ele também antecipou a existência das lojas virtuais e dos smartphones.

Para o inventor, o homem teria à disposição aparelhos de telefones portáteis, maiores que um maço de cigarros, e que teriam uma TV miniatura que permitiria que você visse a pessoa com quem estivesse falando, a qualquer distância do globo terrestre.

No campo dos transportes, DeForeste previu os voos e a automação. Ele afirmou que o homem teria carros dirigidos automaticamente e que seguiriam sozinhos nas rodovias mantendo sempre uma distância segura dos outros veículos.

Ele também antecipou a existência dos helicópteros de passageiros que tomariam os ares nas grandes cidades, a fim de livrar o homem dos congestionamentos.

No caso da produção de energia, o inventor disse que adotaríamos a energia nuclear e solar em larga escala.

Na saúde, DeForest previu a automação na medicina, fato que permitiria diagnósticos rápidos e referência cruzada de doenças. Ele também citou os transplantes de órgãos e que o homem teria uma expectativa de vida de aproximadamente 100 anos.

Ele também citava no artigo a presença de vários equipamentos eletrônicos nas casas e a força que as discussões sobre causas ambientais e mudanças climáticas teria nos anos futuros.

O artigo de Lee DeForest foi considerado fantasioso demais e deixou surpresos os leitores da American Weekly. É claro que ele não acertou em tudo. Muitas das previsões podem parecer inimagináveis até mesmo para os dias de hoje. No entanto, ele estava certo em mais de 50% de suas previsões.

DeForest morreu bem antes do ano 2000, mas com certeza seu artigo entrou para a história por ter acertado em tantas previsões futurísticas.
 

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